O mesmo nome, outra carta: Real by Casa da Calçada regressa com novidades

Março 7, 2023
O fine dining ficou para trás e a carta encheu-se de sabores familiares e tradicionais. incursão da Casa da Calçada no Porto aconteceu no final de 2021. O restaurante, detido pelos donos do hotel com o mesmo nome em Amarante — e que, de resto, é casa do Largo do Paço, espaço com uma estrela Michelin — apresentou-se igualmente de fato formal, numa carta que valorizava a qualidade do produto e a apresentação. Ao fim de um ano, nem tudo correu conforme previsto e foi preciso mudar. E a mudança é sempre mais uma oportunidade para fazer melhor. É precisamente isso em que acredita Manuel Leite, diretor geral da Casa da Calçada. “Já tínhamos tudo a operar, mas no final de 2022 deparamo-nos com dificuldades de recrutamento, uma enorme rotatividade de pessoal. E percebemos também que estávamos a ir por um caminho demasiado fine dining, algo que nunca tinha sido pensado de início para o projeto”, explica à NiT. “Decidimos parar e repensar tudo.” O Real by Casa da Calçada acabou por fechar durante um par de meses, isto apesar de a cafetaria, a segunda metade do projeto, nunca ter encerrado. Reabriram em fevereiro e os mais incautos poderão dizer que pouco mudou. Na verdade, a decoração sóbria e calorosa de Paulo Lobo ficou intacta. O espaço, ainda a cheirar a novo, era para ser mantido. Na carta, contudo, pouco sobrou nesta renovação. Portugal toma agora a dianteira em todas as secções. Aberto desde 2021, ocupou o amplo espaço que servia de casa ao Garça Real. Saíram as mesas de café e os bilhares e no seu lugar nasceu um restaurante com duas salas — uma delas iluminada por uma magnífica claraboia —, mais uma privada que permite receber eventos. Há ainda um pequeno bar de apoio e, do lado oposto, com uma entrada independente, está a cafetaria. A carta apresenta-se agora com uma longa seleção de entradas e petiscos, dos escabeches — carapau (10€) e perdiz (15€) — à tripa enfarinhada (8€), croquetes de rabo de boi (12€) ou polvo com molho verde. Há ainda pataniscas (10€) ou bolinhos de bacalhau (10€), roupa velha (15€) ou amêijoas à Bulhão Pato (22€). Mas há mais para provar além dos pratos óbvios e incontornáveis. A exigir reserva feita com 48 horas de antecedência, há pratos para duas pessoas como peixe-galo de cabidela (52€) — com tinta de choco, pois claro —, arroz de robalo selvagem e boletos (55€), açorda ou arroz de marisco (57€), galo de cabidela (45€) ou uma feijoada de línguas de bacalhau e feijoca branca (50€). É uma viagem por Portugal a que acontece na nova carta. Sempre disponível estão opções como arroz de robalo e algas (50€), sopa de garoupa (45€) ou cachaço de bacalhau cozido com todos (40€); e nas carnes, os famosos rojões de porco bísaro (19€), arroz de rabo de boi no forno (46€) ou língua de vaca estufada (19€). Sem esquecer as tripas à moda do Porto (18€), pois claro. Por fim, uma seleção de queijos — da Estrela a São Jorge — e, trazidos num bom tradicional carrinho, os suspeitos do costume: pudim de abade de Priscos (8€), rabanada (6€), Dom Rodrigo (9€) ou sericaia com pêra bêbeda em Porto tawny (11€), entre mais opções. À semana existem sugestões de almoço, sempre diferentes, a preços mais baixos, mas cujo menu ronda valores entre os 15€ e os 25€. Notícia Publicada em: NiT

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