Porto: cozinha simplificada e brunch reforçado no Real by Casa da Calçada – Copy
O Real by Casa da Calçada, no Porto, afinou o rumo, celebra a cozinha tradicional portuguesa e conta por estes dias com a equipa da casa-mãe amarantina.
Os 400 metros quadrados do espaço que em tempos acolheu o café Garça Real, ao virar da esquina do Rivoli, viram chegar no final de 2021 um descendente portuense da amarantina Casa da Calçada. À nova etapa então iniciada aplicou-se agora uma afinação de rumo e eis o capítulo mais recente do Real by Casa da Calçada. O restaurante acentua a aposta na “raiz portuguesa, na memória, na cozinha de conforto”, conforme descreve Manuel Leite, diretor-geral do grupo Casa da Calçada.
Uma boa notícia é que a decoração do Real, da autoria de Paulo Lobo, todo um universo de verdes e castanhos, veludos e luzes quentes, num espaço reservado cuja claraboia lembra a quantas andamos, ressurgiu inalterada. A este ingrediente adiciona-se a intenção de “simplificar o que tínhamos antes”. Isto é, “produto simples, matéria-prima de qualidade”. A renovação também chegou à cafetaria: agora há uma “oferta mais saudável”, com enfoque no reforço do brunch.
Agora e nos próximos tempos, a equipa do Real by Casa da Calçada é a equipa do Largo do Paço da Casa da Calçada. O empreendimento fechou para obras profundas, não sendo crível que reabra antes do final de 2024. Em Amarante, afirma Manuel Leite, “o objetivo é recuperar a estrela no guia [Michelin] de 2026”.
Entretanto, com a nova versão do Real chega um menu de sugestões de almoço, com propostas de duração semanal a preços mais baixos (18 e 21 euros), que assim se junta ao serviço à carta. Sugestões de navegação? Não finte o couvert, de constituição simples e eficaz: pão de trigo de fermentação natural, broa de Avintes, manteiga Marinhas, um vigoroso azeite virgem extra Quinta do Noval.
O carapau de escabeche, na equipa das entradas, é não menos do que magnífico (o peixe chega à Baixa vindo de Matosinhos). Não menos de antologia é a feijoada de línguas de bacalhau, cremosíssima graças ao emprego de feijoca branca, grande e gorda. Nas sobremesas, há leite-creme queimado, leve e delicado.
Com uma carta de vinhos vasta à disposição, pode-se manter a atenção em Amarante e optar por um Quinta da Calçada Reserva, ótimo contraponto para refeições mais encorpadas.
Notícia Publicada em: Evasões
Por: João Manuel Lopes
O mês mais feliz da cidade do Porto começou e o São João é a nossa festa.
Com um menu rico de iguarias tradicionais e um martelo na mão se faz esta grande festa – no Real Arraial vai ter tudo o que precisa para fazer deste São João o mais especial. Estamos localizados junto aos Aliados, na praça D. João I, há sítio melhor para festar o São João?…
Porto: cozinha simplificada e brunch reforçado no Real by Casa da Calçada
O Real by Casa da Calçada, no Porto, afinou o rumo, celebra a cozinha tradicional portuguesa e conta por estes dias com a equipa da casa-mãe amarantina.
Os 400 metros quadrados do espaço que em tempos acolheu o café Garça Real, ao virar da esquina do Rivoli, viram chegar no final de 2021 um descendente portuense da amarantina Casa da Calçada. À nova etapa então iniciada aplicou-se agora uma afinação de rumo e eis o capítulo mais recente do Real by Casa da Calçada. O restaurante acentua a aposta na “raiz portuguesa, na memória, na cozinha de conforto”, conforme descreve Manuel Leite, diretor-geral do grupo Casa da Calçada.
Uma boa notícia é que a decoração do Real, da autoria de Paulo Lobo, todo um universo de verdes e castanhos, veludos e luzes quentes, num espaço reservado cuja claraboia lembra a quantas andamos, ressurgiu inalterada. A este ingrediente adiciona-se a intenção de “simplificar o que tínhamos antes”. Isto é, “produto simples, matéria-prima de qualidade”. A renovação também chegou à cafetaria: agora há uma “oferta mais saudável”, com enfoque no reforço do brunch.
Agora e nos próximos tempos, a equipa do Real by Casa da Calçada é a equipa do Largo do Paço da Casa da Calçada. O empreendimento fechou para obras profundas, não sendo crível que reabra antes do final de 2024. Em Amarante, afirma Manuel Leite, “o objetivo é recuperar a estrela no guia [Michelin] de 2026”.
Entretanto, com a nova versão do Real chega um menu de sugestões de almoço, com propostas de duração semanal a preços mais baixos (18 e 21 euros), que assim se junta ao serviço à carta. Sugestões de navegação? Não finte o couvert, de constituição simples e eficaz: pão de trigo de fermentação natural, broa de Avintes, manteiga Marinhas, um vigoroso azeite virgem extra Quinta do Noval.
O carapau de escabeche, na equipa das entradas, é não menos do que magnífico (o peixe chega à Baixa vindo de Matosinhos). Não menos de antologia é a feijoada de línguas de bacalhau, cremosíssima graças ao emprego de feijoca branca, grande e gorda. Nas sobremesas, há leite-creme queimado, leve e delicado.
Com uma carta de vinhos vasta à disposição, pode-se manter a atenção em Amarante e optar por um Quinta da Calçada Reserva, ótimo contraponto para refeições mais encorpadas.
Notícia Publicada em: Evasões
Por: João Manuel Lopes
Real aposta na tradição
Ao longo de décadas, o Garça Real foi um dos cafés tradicionais mais frequentados na baixa portuense. A localização privilegiada, na praça D. João I, mesmo ao lado do teatro Rivoli, não impediu, todavia, o fecho, seguindo o exemplo de outros estabelecimentos congéneres, que hoje fazem parte das memórias da Invicta.
As portas reabriram em 2021 para dar nova vida ao espaço, graças a um projeto apoiado na amarantina Casa da Calçada.
Dois anos volvidos, foi tempo de iniciar outro ciclo, com uma matriz diferente, repondo um padrão mais tradicional e aproveitando as valências da casa: o espaço de cafetaria, com entrada independente e área e esplanada, é aproveitado para servir refeições ligeiras, brunch incluído; o restaurante, mesmo ao lado, com 43 lugares, é, de igual modo, um espaço elegante, sóbrio, confortável, com decoração moderna, evidenciando bom gosto.
No piso inferior, uma outra sala é ideal para reuniões com caráter mais privado ou para grupos.
O novo Real Restaurante by Casa da Calçada, aposta na cozinha tradicional, rompendo de algum modo com as voláteis tendências da moda, tão em voga um pouco por toda a cidade Invicta.
A comida de tacho passou a ser uma das bandeiras do restaurante, agora com uma cozinha que expressa a diversidade e sabores da culinária portuguesa.
A lista é vasta e contempla a especialidade da semana; sugestões de almoço; pratos especiais para duas pessoas partilharem e a ementa tradicional.
No “couvert”, manteiga das Marinhas, broa de Avintes – tão esquecida da restauração portuense -, azeite extra virgem do Douro expressam portugalidade.
Nas entradas, nota de excelência para o polvo com molho verde, a tradicional salada, com ova do molusco seca e pimentos fumado e doce.
Na mesma linha, os croquetes de rabo de boi e os carapaus de escabeche.
Outro dos petiscos para partilhar, amêijoas à Bulhão, também foi acompanhado com o espumante Palato 2015.
A sopa de garoupa, um dos pratos de peixe para duas pessoas, revelou culinária sabedora e aprimorada: um caldo substancial, pleno de sabor, muito bem harmonizado com o Palato do Côa Touriga Nacional 2020.
Divinal, o bacalhau à Brás, um prato com alma, pleno de cremosidade. Uma ligação perfeita, envolvente, a revelar técnica apurada na confeção do molho pil pil e no aproveitamento dos ovos e respetivas gemas.
O Palato do Côa Branco Reserva 2021 esteve à altura para casar na perfeição com o gadídeo.
Um dos pratos mais tradicionais da nossa gastronomia, algo arredio dos restaurantes, é a língua de vaca estufada. Apresentou-se muito tenra, acompanhada com ervilhas e um saboroso puré de batata.
O galo de cabidela, outro prato para partilhar, revelou a qualidade da raça do galináceo – preta lusitânica – e do arroz carolino, bem aberto, com um toque de vinagre. Uma harmonia de sabores esplendorosa, acompanhada com Carlos Manuel 2017, um tinto excelente, produzido com uvas do Douro (58%) e as restantes do Dão.
Na recordação de outros tempos, o carrinho de sobremesas viaja pelo mundo da doçaria tradicional: pudim abade de Priscos; toucinho do céu; aletria; leite creme, torta de laranja. O espumante Quinta do Ferrão 2005 fez a harmonia perfeita.
Uma seleção de queijos nacionais preenche outro capítulo da lista, onde predomina a comida de tacho em detrimento dos assados neste restaurante com serviço competente e simpático.
Carta de vinhos abrangente e serviço a copo.
O Real Restaurante by Casa da Calçada devolve à baixa da Invicta, com qualidade e requinte, num cenário elegante, a gastronomia tradicional portuense.
Notícia Publicada em: TSF Rádio Notícias
Por: António Catarino
MEMÓRIAS DE COZINHA DE CONFORTO
Real by Casa da Calçada renova conceito e aproxima-se da tradição, sem perder o toque de contemporaneidade.
Numa Baixa portuense em perpétua renovação, os 140 anos da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto parecem uma constante imutável. E é mesmo diante do seu emblemático edifício, na rua Rodrigues Sampaio, onde outrora pontificava o restaurante e café Garça Real, que está localizado, desde o final de 2021, o Real by Casa da Calçada.
Este ‘spin off’, se assim lhe podemos chamar, do restaurante Largo do Paço, em Amarante, traz ao centro da Invicta sabores e técnicas aprimoradas ao longo de mais de 20 anos e que mereceram já as mais amplas distinções, incluindo por parte do famoso guia Michelin. Encerrado para completa remodelação, a Casa da Calçada deverá abrir portas apenas no início de 2025. Até lá, no Porto, o Real by Casa da Calçada mostra hoje um conceito próprio.
“Quando abriu, em 2022, estava originalmente na linha do Largo do Paço”, referiu Manuel Leite, diretor geral do grupo Casa da Calçada. No entanto, foi encetada uma reorientação estratégica, motivado vários fatores, incluindo até “a dificuldade de recrutamento” – muitos dos atuais colaboradores do espaço transitaram do Largo do Paço. O “conceito foi repensado e reabrimos em fevereiro de 2023”, acrescenta Manuel Leite.
Neste espaço amplo e luminoso, com decoração sóbria da responsabilidade do conceituado designer Paulo Lobo, o Real by casa da Calçada pretende ser um conceito “aberto à cidade” e, em simultâneo, disponível para a ampla população que trabalha naquela zona do Porto, sem esquecer o turismo. Aqui serve-se “comida tradicional portuguesa”, numa “cozinha de memória” que inclui “pratos que já não são comuns” e “fazem-nos reviver a memória, ligada à gastronomia minhota e de Trás-os-Montes”. Estes incluem entradas como Polvo com molho verde (14 euros); Croquetes de rabo de boi (3un – 12 euros) ou Perdiz de escabeche (15 euros). Nos pratos principais, o Bacalhau à Brás (18 euros) e a Língua de vaca estufada (19 euros) brilharam; para finalizar, Torta de laranja ou tangerina (8 euros), numa carta bem guarnecida e diversificada. Segundo Manuel Leite, esta deverá ser analisada e renovada no final de abril, no sentido da sua redução. “Vamos ver quais os pratos menos bem aceites, reformulá-los e manter as especialidades sempre disponíveis”.
Os preços médios por refeição rondam 22 euros ao almoço e 48 a 52 euros ao jantar. O serviço é esclarecido, sem maneirismos. No que concerne à carta de vinhos, estão disponíveis mais de 100 referências, entre produtores reconhecidos e novos operadores.
Porém, mais do que apenas restaurante, o projeto contempla café bistro, cocktail bar e espaço reservado para eventos, onde outrora era a sala de bilhares do Garça Real, podendo receber até 54 pessoas. Em Amarante, o grupo inclui ainda o hotel Navarras e o restaurante/bar Tílias.
Como referido, a Casa da Calçada reabrirá no início de 2025, com um conceito renovado de ‘fine dining’, tendo em vista recuperar a estrela Michelin, para o que o espaço futuro será desenhado para o efeito, ou seja, com uma sala exclusivamente dedicada ao restaurante Largo do Paço.
Notícia Publicada em: Revista de Vinhos
Por: Marc Barros
REAL BY CASA DA CALÇADA: UMA COZINHA DE MEMÓRIA, ECLÉTICA E TRADICIONAL
O Real abre portas na cidade do Porto com uma proposta surpreendente: uma cozinha eclética, tradicional e de prestígio.
A Casa da Calçada, um projeto de turismo de referência nacional, em Amarante, abre portas a um novo espaço gastronómico na cidade do Porto, com uma proposta que honra os pratos tipicamente portugueses, assinados pela qualidade e irreverência que caracteriza o projeto de hotelaria: o Real, no Porto. Num momento em que a Casa da Calçada Relais e Chateaux fecha portas, temporariamente, para total renovação, nasce uma cozinha eclética para surpreender e seduzir.
É na Praça D. João IV, junto ao Rivoli, que a Casa da Calçada convida os apreciadores de comida tradicionalmente portuguesa – e portuense – a mergulharem numa viagem gastronómica pela recuperação de técnicas ancestrais do receituário nacional, promovendo combinações inesperadas de sabores e texturas. A tradição familiar que caracteriza o negócio solidifica a personalidade do Real, que se apresenta como uma casa onde o conforto se funde com os sabores mais soberanos.
Sentámo-nos à mesa com o diretor geral da Casa da Calçada, Manuel Leite, para embarcarmos numa viagem gastronómica, cultural e turística que salta de Amarante até à cidade do Porto com uma proposta surpreendente: uma cozinha eclética, tradicional e de prestígio. “O Real é um restaurante de comida portuguesa e gostamos de dizer que é uma cozinha de memória, porque temos vários pratos na carta que já não são habituais nas cartas de vários restaurantes de comida nacional. É esse o caminho que queremos seguir, desde o início. Queremos um serviço descontraído, com menos formalidade e com mais rapidez. A nível gastronómico: bom produto, confecionado com muita qualidade e propostas simples”, partilha Manuel.
Iniciamos a refeição com um couvert composto por pão de trigo de fermentação natural e broa de Avintes, acompanhado por azeite virgem extra Quinta do Noval, Manteiga das Marinhas e azeitonas. Passando para as entradas, chega-nos à mesa um prato de polvo com molho verde, fresco e intenso, a par de uns croquetes de rabo de boi, uma tradicional “roupa velha” com bacalhau e um presunto de porco preto bolota, duas sugestões imperdíveis na carta de petiscos. Como pairing, o sommelier da Casa da Calçada sugere um Espumante Portal da Calçada Cuvée Prestige Bruto. O ex-líbris da refeição foi o prato principal: uma feijoada de línguas de bacalhau e feijoca branca, um prato sublime que aviva a memória. A par desta sugestão para partilha, há arroz de marisco, arroz de robalo selvagem e galo de cabidela, mas também pratos de peixe (filetes de polvo com arroz do mesmo, Bacalhau à Brás, polvo à lagareiro ou sopa de garoupa) e de carne (arroz de rabo de boi no forno, vitela assada no forno, rojões de porco bísaro e até língua de vaca estufada). Como pairing, foi servido um Quinta da Calçada Vinhas Velhas 2017 Branco.
E nesta viagem pelo receituário português, a carta de sobremesas não poderia deixar de incluir leite-creme, pudim Abade Priscos, aletria, torta de laranja e Toucinho do Céu, entre outras. Terminamos com Quinta da Calçada Reserva Branco 2020.
O Real divide-se em quatro conceitos distintos. Começando pela Cafetaria, a oferta foi totalmente renovada, com opções disponíveis durante todo o dia, para todos os gostos e momentos. Há menus de brunch ou propostas simples para o almoço (como uma sopa, uma sandwich ou uma quiche – tudo produzido dentro de portas), entre outras sugestões. Já a zona do restaurante está aberta ao almoço e ao jantar e é um espaço intimista e acolhedor, ao passo que o bar, está pensado mais para a noite, sugerindo uma experiência para ser saboreada com tempo. Há ainda uma sala exclusiva a eventos diversos, desde almoços de empresas, apresentações (totalmente preparada para o efeito) ou momentos celebrativos, como aniversários ou batizados. Sobre o Real, Manuel acrescenta: “Não é nossa intenção que seja um produto semelhante ao Largo do Paço, que é um restaurante de fine dining e que tem como objetivo concorrer à estrela Michelin todos os anos. Há várias semelhanças, até porque parte da equipa está aqui (no Real), enquanto a Casa da Calçada se mantém fechada para renovação. Felizmente, estão totalmente integrados neste projeto”.
O Real nasce de um processo que visava repensar a oferta, identificando novas oportunidades, nomeadamente uma potencial lacuna na oferta de gastronomia tradicional portuguesa. “Aqui no centro do Porto, quem quiser comer comida tradicional portuguesa, tem os locais clássicos, muito comuns em Matosinhos, mas um projeto completamente dedicado à nossa gastronomia não encontramos com tanta facilidade”, partilha Manuel.
O palácio que outrora abrigou os comandos aliados de Portugal e de Inglaterra, durante as invasões francesas, foi completamente recuperado em 2001, para se transformar num hotel, tornando-se numa referência incontornável da hospitalidade portuguesa. É lá que encontramos o restaurante Largo do Paço, distinguido com uma estrela Michelin e considerado um dos mais conceituados do país – despertando olhares a nível internacional. Numa fase de total requalificação do espaço, Manuel adianta: “Já levamos 22 anos e, a nível estrutural, a Casa estava mesmo a precisar de uma renovação, para garantir a eficiência dos equipamentos técnicos, mas também para elevar a Calçada a um patamar que já teve quando reabriu. Queremos que continue a ser uma referência no panorama nacional. A nível gastronómico, queremos alcançar outros patamares. Ambicionamos a segunda estrela Michelin e temos um projeto pensado para o Largo do Paço muito interessante”.
É também na propriedade da Casa da Calçada que se encontra a grande parte das vinhas da marca (sendo que o projeto de renovação também visa melhorar a acessibilidade aos percursos vínicos, onde se encontra uma parcela de vinhas velhas – que não só contam a história da própria Casa como da região dos vinhos verdes). Outra parte das vinhas encontra-se na Adega do Salvador, também em Amarante, onde acontece toda o processo de vinicultura. De entre as castas mais predominantes, destacam-se: Alvarinho, loureiro e Vinhão.
“Olhando para estes dois/três meses de portas abertas, o feedback é muito positivo. Temos um projeto muito mais consistente e acreditamos que temos aqui uma excelente oportunidade para explorar. A confiança é alta, tendo em consideração que as perspetivas para o turismo também são boas. Esperamos que seja um bom ano e que possamos relançar este produto no mercado, com a intenção de crescermos a marca da Casa da Calçada. Este foi o primeiro projeto que abraçamos, mas temos intenção de expandir, não só ao nível da restauração, mas também na hotelaria. Queremos que seja um sucesso”, termina Manuel.
Notícia Publicada em: Revista Rua
Por: Maria Inês Neto
7ª edição dos Prémios AHRESP 2023 / Real by Casa da Calçada nomeado para Conceito Inovador
Após votação do Comité de Seleção, já é possível consultar a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2023. O público pode votar até 7 de maio no website oficial do concurso, sendo que o registo de voto só pode ser feito uma vez, através de e-mail, e apenas com a possibilidade de votar uma única vez em cada finalista.
Em comunicado, a organização aponta que a 7.ª edição dos Prémios AHRESP recebeu mais de 300 candidaturas. Em cada uma das 13 categorias a concurso foram selecionados cinco finalistas pelo Comité de Seleção, composto este ano por 43 membros especialistas e profissionais das áreas da restauração, hotelaria e gastronomia, bem como jornalistas, críticos e gastrónomos reconhecidos.
Conheça a lista abaixo:
Conceito Inovador
Restaurante Ocean, inserido no Hotel Vila Vita Parc, no Algarve;
Tróia Eco-Resort & Residence, uma das unidades do Grupo Pestana que surgiu em 2022;
Viseu Ryokan – Hospedaria Japonesa & SPA, alojamento fiel aos ryokan japoneses tradicionais;
Restaurante Real by Casa da Calçada, situado no Porto, destaca-se pela fusão da zona de cafetaria no restaurante;
Companhia das Conservas – Bistro & Store, situado em Matosinhos, comercializa conservas de pescado, apresentando-as também como protagonistas dos seus pratos.
Revelação Gastronómica
Restaurante Taberna Ó Balcão, do chef Rodrigo Castelo, situado em Santarém;
Restaurante Páteo Real, do chef Filipe Ramalho, em Portalegre;
Restaurante Seiva, do chef David Jesus, situado em Leça da Palmeira;
Restaurante Ilícito, do chef André Silva, inserido no hotel Editory Boulevard Aliados;
Wellington Restaurant, situado na Guarda.
Produto do Ano
Conservas de Portugal Norte – Porthos Smoked, de Matosinhos;
Queijo Vegan Artesanal e Biológico – MUKA, de Santarém;
Azeite Virgem Extra e Tangerina Fresca – Tastin, de Lisboa;
Enfrascados – Tombalobos, de Portalegre;
Flor de Sal – Salmarim, de Faro.
Serviço do Ano
New Hotel Software;
Com Alma – Creative Studio;
Look-Al Cultural Experiences;
Climber RMS;
Verifone Portugal.
Projeto de Solidariedade (restauração aliada à responsabilidade social)
Café Joyeux;
É Um Restaurante;
Projeto Refood;
Quarto Solidário;
SOS Ucrânia.
Profissional do Ano (candidaturas realizadas pelas empresas empregadoras)
André Franco, sediado no Porto, dedica-se há dez anos à formação das equipas e ao crescimento da oferta vínica no The Fladgate Partnership;
André Gerardo, chef-executivo ao serviço da Imppacto, Catering & Eventos;
Daniel Gomes, criador do bombom mais caro do mundo, em 2015;
Joana Maçanita, enóloga, produtora de vinhos, consultora e formadora;
João Moita da Silva, diretor de operações do MS Collection.
Sustentabilidade Ambiental
NEYA Porto Hotel;
Inspira Liberdade Boutique Hotel;
Nômade – Melides Eco Lodge;
Dark Sky Alqueva;
Hotel Sentido Galomar Santa Cruz.
Novo Talento
José Miguel Ramos Ferreira, diretor do Conimbriga Hotel do Paço e do Hotel Parque Serra da Lousã, é gestor de um projeto que coloca o turismo a gerar receitas para financiar a ação social da ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional;
Luís Paulo Mendes de Jesus, fundador do restaurante 1143 em Santarém;
Marta Nunes, sub-chefe júnior do restaurante BouBou’s e rosto do programa gastronómico regional “Palmela Experiências com Sabor”;
Sara Garrido e Tiago Rodrigues, dois jovens empreendedores com 28 anos que começaram do zero um negócio de alojamento local, as “Casas do Côa”, em Vila Nova de Foz Côa;
Priscila Haddad, sommelière e líder da sua equipa de vinhos do World of Wine – WOW.
Destino Revelação do Ano
(zonas que contribuem para alavancar o crescimento e o desenvolvimento da sua região)
Arouca;
Douro;
Faro;
Matosinhos;
Piódão.
Entidade Formadora
Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril;
Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (Politécnico de Leiria);
Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality;
Rede de Escolas do Turismo de Portugal;
Rota Vicentina – Curso para Guias Locais.
Estabelecimentos com História
Restaurante Gambrinus (Lisboa);
Pastelaria Versailles (Lisboa);
A Brasileira (Lisboa);
Café Santa Cruz (Coimbra);
Restaurante Barão Fladgate (Porto).
Evento do Ano
Festival Internacional de Chocolate de Óbidos;
Festival da Sardinha de Portimão;
Festival do Marisco de Olhão;
Festival do Polvo Ericeira;
The Fork Fest.
Projeto Media
Revista “InterMagazine”;
Revista “Volta ao Mundo”;
Projeto editorial EGGAS;
Mesa Nacional;
Podcast “O Vinho não Cai do Céu”.
Os vencedores das categorias como País Lá Fora, Prémio Carreira e Prémio Excelência serão nomeados diretamente pela direção da AHRESP e pela respetiva Comissão de Honra dos Prémios AHRESP, na terceira e última fase da edição do evento, na qual também serão validados os resultados da votação online e atribuídas as categorias de honra.
Os vencedores dos Prémios AHRESP serão anunciados e distinguidos na gala final a 2 de junho, no Pátio da Galé, em Lisboa.
A 7.ª edição tem como patrocinadores oficiais a Makro, a Nestlé Professional e a Sumol+Compal. O evento conta ainda com os patrocínios da GALP e da SAGRES e com o apoio da RTP, da Publituris, da TNews e da agência de comunicação Green Media.
Notícia Publicada em: Publituris
Real by Casa da Calçada já reabriu no coração do Porto com cafetaria, bar e sala privada
O Real by Casa da Calçada, situado na Baixa do Porto, foi renovado e reabriu este mês com dois novos conceitos que se complementam e partilham da mesma filosofia: um restaurante que serve almoços e jantares, com uma carta que leva os clientes numa viagem entre clássicos da gastronomia portuguesa e pratos do imaginário popular portuense, e também uma cafetaria que oferece refeições leves e saudáveis, que podem ser consumidas de forma mais rápida e imediata.
A marca explica que o Real é um projecto com o selo da Casa da Calçada, que “nasceu após a identificação de uma lacuna na oferta gastronómica da cidade invicta”. Além do restaurante, este espaço, onde outrora se encontrava o Garça Real, agrega ainda uma cafetaria, com esplanada, uma sala privada e também um bar.
O espaço, com cerca de 400 metros quadrados, foi projectado por Paulo Lobo, designer de interiores do Porto, e apresenta elementos decorativos e arquitectónicos” acolhedores e sofisticados”, com uma pitada de modernidade”. Dos veludos aos tons intensos e quentes, como o vermelho ou o verde, passando por materiais como o mármore e a madeira, o Real by Casa da Calçada quer espelhar “na perfeição o encontro entre um estilo urbano e cosmopolita e um estilo mais elegante e clássico”.
No restaurante, os clientes podem almoçar ou jantar de terça a sábado. A cozinha é liderada pela equipa da Casa da Calçada, que faz uso de produtos sazonais para confeccionar os pratos com um twist de contemporaneidade. Das propostas gastronómicas preparadas na cozinha do Real by Casa da Calçada destacam-se os pratos de conforto, como a feijoada de línguas de bacalhau e feijoca branca (para partilhar – 50 euros), o polvo à lagareiro com batata a murro (24 euros) ou a presa de porco preto alentejano com migas de couve portuguesa e feijão frade (22 euros).
Para acompanhar as propostas gastronómicas, o Real by Casa da Calçada dispõe de uma carta de vinhos, onde se encontram também as referências da Calçada Wines, a produção vínica do grupo, a par de pequenos produtores.
No leque de espaços disponíveis há ainda uma cafetaria com esplanada, que oferece opções mais leves e económicas, pensadas para uma refeição rápida. Aqui é possível pedir desde um pequeno-almoço continental (7,90 euros) ou americano (11,90 euros), a um brunch (14,90 euros), um lanche com produtos de pastelaria caseira, confeccionados com pouco açúcar ou uma das várias opções da carta, para refeições ligeiras ao almoço, por exemplo.
Notícia Publicada em: MARKETEER
O mesmo nome, outra carta: Real by Casa da Calçada regressa com novidades
O fine dining ficou para trás e a carta encheu-se de sabores familiares e tradicionais.
incursão da Casa da Calçada no Porto aconteceu no final de 2021. O restaurante, detido pelos donos do hotel com o mesmo nome em Amarante — e que, de resto, é casa do Largo do Paço, espaço com uma estrela Michelin — apresentou-se igualmente de fato formal, numa carta que valorizava a qualidade do produto e a apresentação.
Ao fim de um ano, nem tudo correu conforme previsto e foi preciso mudar. E a mudança é sempre mais uma oportunidade para fazer melhor. É precisamente isso em que acredita Manuel Leite, diretor geral da Casa da Calçada.
“Já tínhamos tudo a operar, mas no final de 2022 deparamo-nos com dificuldades de recrutamento, uma enorme rotatividade de pessoal. E percebemos também que estávamos a ir por um caminho demasiado fine dining, algo que nunca tinha sido pensado de início para o projeto”, explica à NiT. “Decidimos parar e repensar tudo.”
O Real by Casa da Calçada acabou por fechar durante um par de meses, isto apesar de a cafetaria, a segunda metade do projeto, nunca ter encerrado. Reabriram em fevereiro e os mais incautos poderão dizer que pouco mudou. Na verdade, a decoração sóbria e calorosa de Paulo Lobo ficou intacta.
O espaço, ainda a cheirar a novo, era para ser mantido. Na carta, contudo, pouco sobrou nesta renovação. Portugal toma agora a dianteira em todas as secções.
Aberto desde 2021, ocupou o amplo espaço que servia de casa ao Garça Real. Saíram as mesas de café e os bilhares e no seu lugar nasceu um restaurante com duas salas — uma delas iluminada por uma magnífica claraboia —, mais uma privada que permite receber eventos. Há ainda um pequeno bar de apoio e, do lado oposto, com uma entrada independente, está a cafetaria.
A carta apresenta-se agora com uma longa seleção de entradas e petiscos, dos escabeches — carapau (10€) e perdiz (15€) — à tripa enfarinhada (8€), croquetes de rabo de boi (12€) ou polvo com molho verde. Há ainda pataniscas (10€) ou bolinhos de bacalhau (10€), roupa velha (15€) ou amêijoas à Bulhão Pato (22€).
Mas há mais para provar além dos pratos óbvios e incontornáveis. A exigir reserva feita com 48 horas de antecedência, há pratos para duas pessoas como peixe-galo de cabidela (52€) — com tinta de choco, pois claro —, arroz de robalo selvagem e boletos (55€), açorda ou arroz de marisco (57€), galo de cabidela (45€) ou uma feijoada de línguas de bacalhau e feijoca branca (50€).
É uma viagem por Portugal a que acontece na nova carta. Sempre disponível estão opções como arroz de robalo e algas (50€), sopa de garoupa (45€) ou cachaço de bacalhau cozido com todos (40€); e nas carnes, os famosos rojões de porco bísaro (19€), arroz de rabo de boi no forno (46€) ou língua de vaca estufada (19€). Sem esquecer as tripas à moda do Porto (18€), pois claro.
Por fim, uma seleção de queijos — da Estrela a São Jorge — e, trazidos num bom tradicional carrinho, os suspeitos do costume: pudim de abade de Priscos (8€), rabanada (6€), Dom Rodrigo (9€) ou sericaia com pêra bêbeda em Porto tawny (11€), entre mais opções.
À semana existem sugestões de almoço, sempre diferentes, a preços mais baixos, mas cujo menu ronda valores entre os 15€ e os 25€.
Notícia Publicada em: NiT
Real by Casa da Calçada com novo conceito
Espaço no centro do Porto reabre renovado no restaurante e com cafetaria.
O Real by Casa da Calçada, situado na Baixa do Porto, foi renovado e reabriu este mês com dois novos conceitos que, embora distintos, pretendem complementar-se e partilhar da mesma filosofia: um restaurante que serve almoços e jantares e também uma cafetaria que oferece refeições leves e saudáveis.
O Real é um projeto com o selo da Casa da Calçada. Além do restaurante, este espaço, onde outrora se encontrava o icónico Garça Real, agrega ainda uma cafetaria, com esplanada, uma sala privada e também um bar. Em todo o novo Real, o projeto quis manter o património histórico deste local numa remodelação elegante, com traços contemporâneos, trazendo uma nova vida ao espaço. Este restaurante propõe uma experiência gastronómica focada no receituário nacional e numa cozinha de memória, com um profundo compromisso com a autenticidade, com o produto e com a portugalidade, num ambiente descontraído e, simultaneamente, sofisticado.
O espaço, com cerca de 400 metros quadrados, foi projetado por Paulo Lobo, designer de interiores do Porto, e apresenta elementos decorativos e arquitetónicos acolhedores e sofisticados, com uma “pitada” de modernidade, tornando o ambiente despretensioso, apesar da elegância. Dos veludos aos tons intensos e quentes, como o vermelho ou o verde, passando por materiais como o mármore e a madeira, o Real by Casa da Calçada – que foi renovado e reabriu em fevereiro de 2023, com um novo conceito – espelha o encontro entre um estilo urbano e cosmopolita e um estilo mais elegante e clássico.
Das propostas gastronómicas preparadas na cozinha do Real by Casa da Calçada destacam-se os pratos de conforto, como a Feijoada de línguas de bacalhau e feijoca branca (para partilhar – 50€), o Polvo à lagareiro com batata a murro (24€) ou a Presa de porco preto alentejano com migas de couve portuguesa e feijão frade (22€).
Com um menu com sugestão de almoço durante a semana, a carta torna-se mais alargada e apresenta pratos mais práticos para o dia-a-dia, de serviço mais célere.
Para acompanhar as propostas gastronómicas, o Real by Casa da Calçada dispõe de uma ampla carta de vinhos, onde encontramos também as referências da Calçada Wines, a produção vínica do grupo, a par de pequenos produtores. Assim como o menu do restaurante, esta carta de vinhos também muda de acordo com a sazonalidade dos ingredientes e as tendências atuais.
Como extensão do restaurante, o espaço dispõe ainda de uma sala privada, acolhedora e versátil, ideal para eventos particulares ou corporativos, com um serviço que se adapta às necessidades dos clientes.
Além destas zonas, o Real by Casa da Calçada conta ainda com uma cafetaria, com esplanada, que oferece opções mais leves – e económicas -, perfeitas para uma refeição rápida. Aqui é possível pedir desde um pequeno-almoço continental (7,90€) ou americano (11,90€), a um brunch (14,90€), um lanche com produtos de pastelaria caseira, confecionados com pouco açúcar, e sempre com produtos de grande qualidade, ou uma das várias opções da carta, para refeições ligeiras ao almoço, por exemplo. Dos sumos às sopas, passando pelas kombuchas, chás e infusões, saladas, tostas, salgados ou scones, todos os produtos são boas propostas em termos nutricionais – uma preocupação geral da proposta do Real – e são opções mais saudáveis e práticas.
Notícia Publicada em: REVISTA DE VINHOS A ESSÊNCIA DO VINHO